Sexualidade no idoso: percepção de profissionais da geriatria e gerontologia
Resumo
OBJETIVO: Identificar a percepção dos profissionais da saúde acerca da sexualidade em idosos.
METODOLOGIA: Estudo quantitativo, observacional, do tipo transversal analítico, em instituição especializada na assistência a terceira idade em Belém-PA. Foi aplicado questionário com 20 profissionais da saúde. Os dados foram submetidos à análise estatística com teste G de aderência.
RESULTADOS: Os profissionais, de ambos os sexos, tinham idade média de 41,8 anos (±12,2), formados há aproximadamente 17,1 anos (±12,4). A casuística foi formada por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais, odontólogos, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista e farmacêuticos. Os resultados quanto à percepção dos profissionais sobre a sexualidade evidenciam que 100% relatam saber distinguir sexo de sexualidade, 45% relatou nenhuma formação acadêmica sobre sexualidade em idosos, 75% se sentem razoavelmente preparados para lidar com o tema. Quanto a atuação profissional, 35% ainda acham de nada a pouco importante abordar o tema com os idosos, mas a maioria 75% relata conversar com os idosos sobre o tema, as principais orientações passadas dizem respeito ao uso de preservativos e doenças sexualmente transmissíveis, e as dificuldades mais relatadas dizem respeito à resistência dos idosos ao abordar o tema. Metade dos profissionais reconhece que a precária abordagem interfere muito na qualidade de vida dos mesmos.
CONCLUSÃO: Embora os profissionais reconheçam a importância da sexualidade na integralidade do ser, existe carência na formação profissional, resistência dos idosos, e tabus socioculturais que são barreiras para abordagem do tema, consequentemente surge negligência por parte de alguns profissionais podendo interferir na qualidade de vida dos idosos.
METODOLOGIA: Estudo quantitativo, observacional, do tipo transversal analítico, em instituição especializada na assistência a terceira idade em Belém-PA. Foi aplicado questionário com 20 profissionais da saúde. Os dados foram submetidos à análise estatística com teste G de aderência.
RESULTADOS: Os profissionais, de ambos os sexos, tinham idade média de 41,8 anos (±12,2), formados há aproximadamente 17,1 anos (±12,4). A casuística foi formada por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais, odontólogos, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista e farmacêuticos. Os resultados quanto à percepção dos profissionais sobre a sexualidade evidenciam que 100% relatam saber distinguir sexo de sexualidade, 45% relatou nenhuma formação acadêmica sobre sexualidade em idosos, 75% se sentem razoavelmente preparados para lidar com o tema. Quanto a atuação profissional, 35% ainda acham de nada a pouco importante abordar o tema com os idosos, mas a maioria 75% relata conversar com os idosos sobre o tema, as principais orientações passadas dizem respeito ao uso de preservativos e doenças sexualmente transmissíveis, e as dificuldades mais relatadas dizem respeito à resistência dos idosos ao abordar o tema. Metade dos profissionais reconhece que a precária abordagem interfere muito na qualidade de vida dos mesmos.
CONCLUSÃO: Embora os profissionais reconheçam a importância da sexualidade na integralidade do ser, existe carência na formação profissional, resistência dos idosos, e tabus socioculturais que são barreiras para abordagem do tema, consequentemente surge negligência por parte de alguns profissionais podendo interferir na qualidade de vida dos idosos.
Palavras-chave
Palavras-chaves: Sexualidade; Saúde sexual; Profissionais da saúde; Qualidade de vida.
Texto completo:
Texto completoDOI: https://doi.org/10.5102/ucs.v15i2.3997
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