Persistência de Pseudomonas Aeruginosa e Acinetobacter Baumannii complexo nos leitos de uti em hospitais de Brasília-DF após a higienização terminal
Resumo
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) têm se tornado um problema
crescente na área da saúde, especialmente devido à capacidade de bactérias
oportunistas como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii complexo de
formar biofilmes. Tornando-as resistentes a desinfetantes, antimicrobianos e assim
dificultando o controle e a disseminação de infecções oportunistas. Este trabalho teve
como objetivo analisar a presença de P. aeruginosa e A. baumannii complexo em
colchões e grades de UTI em hospitais públicos do DF, antes e depois da higienização,
comparando a persistência desses microrganismos depois da higienização terminal,
além de observar as cepas resistentes e sensíveis ao antimicrobianos mais utilizados na
medicina. Foram coletadas 32 amostras de 8 colchões e 8 grades dos leitos da UTI, e
realizadas análises microbiológicas e antibiogramas manuais, assim como a
confirmação automatizada por método MALDI-TOF. Os resultados mostraram a
presença de Pseudomonas aeruginosa em 2 amostras (10%) tanto antes quanto após a
higienização. Além disso, outra cepa de Pseudomonas, a P. putida, foi detectada em 9
amostras (28%) antes e depois da limpeza, sendo a mais prevalente deste estudo. A
persistência de Acinetobacter baumannii complexo não foi observada, mas outra cepa
de Acinetobacter foi encontrada em uma amostra (3%), sendo a A. lwoffii. As bactérias
estavam presentes nas amostras tanto antes quanto depois da limpeza, com
sensibilidade significativa a vários antimicrobianos que são utilizados na rotina
hospitalar.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2023.10008
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