Identificação e monitoramento do perfil de resistência bacteriana em pacientes de terapia intensiva para COVID-19 grave, no Hospital Universitário de Brasília (HUB)
Resumo
Identificado em dezembro de 2019, o Sars-Cov-2 é o vírus causador da COVID-19 que circula em todos os continentes, onde foi decretado pela OMS estado epidemiológico de pandemia há cerca de três anos. É um vírus pertencente à família Coronaviridae, transmitido principalmente pelo ar acometendo o sistema respiratório, podendo desenvolver sintomas desde formas leves a mais graves, como a evolução de uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e, desenvolver infecções secundárias, por outros microrganismos, como bactérias oportunistas. Neste sentido, este trabalho buscou analisar uma possível relação entre pacientes de terapia intensiva para COVID-19 grave, no Hospital Universitário (HUB) de Brasília-DF, e o estabelecimento de um perfil de resistência bacteriano a diferentes antibióticos, nos últimos dois anos, uma vez que estes quadros são adquiridos no ambiente hospitalar durante o tratamento de COVID-19. Para isto, foram analisados prontuários de pacientes internados no Hospital Universitário de Brasília no período do primeiro semestre do ano de 2021, totalizando 169 pacientes. Foi possível observar que as coinfecções entre Sars cov-2 e de pacientes que desenvolveram infecções bacterianas apresentaram um impacto no perfil de resistência bacteriana em ambiente hospitalar. Dos pacientes analisados, 52,19% apresentaram cultura positiva para bactérias. Cerca de 39 espécies bacterianas patogênicas foram identificadas, sendo que apresentavam algum padrão de resistência a pelo menos um dos 46 antibióticos utilizados na terapia.
Palavras-chave
COVID-19; co-infecção; bactérias.
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2023.10054
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