O cinema brasileiro e a abordagem simbólica do discurso de ódio

João Pedro Rinehart Franco, Carolina Assunção e Alves

Resumo


As primeiras décadas do século XXI trouxeram inovações na comunicação como um todo,
ampliando o acesso aos meios de manifestação pública da opinião. Isso gerou consequências
positivas e negativas. Aqueles que abusam da liberdade de expressão ou proferem discursos
intolerantes limitam o exercício da cidadania de outrem. O cinema é um espaço de
manifestação sociocultural que reverbera o contexto de produção das narrativas
apresentadas. O objetivo deste trabalho é estudar possíveis representações do discurso de
ódio no cinema nacional contemporâneo, a fim de compreender tipificações como
objetificação, exotização e estigmatização. A metodologia utilizada foi a análise fílmica para
destacar as cenas em que esse fenômeno discursivo se faz presente, com base em conceitos
de violência (ARENDT, 2009; ZIZEK, 2007) e discurso de ódio (GALINARI, 2020). Traçou-se um
panorama do cinema brasileiro após o período conhecido como Retomada, e foram
selecionadas dez grandes produções em longa-metragem de ficção para o corpus de análise.
Indícios do discurso de ódio, tal como é identificado nas redes sociais, no imaginário coletivo
e em falas ou ações de pessoas influentes, foram observados como parte do quadro
contextual das narrativas fílmicas estudadas.


Palavras-chave


Discurso de ódio. Análise fílmica. Cinema brasileiro.

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2019.7505

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