Espadas, escudos e balanças: o direito nos conflitos bélicos das sociedades medievais
Resumo
O presente trabalho tem como tema a análise da história do poder político e bélico medieval a partir da compreensão dos principais conflitos armados ocorridos entre dois povos antagônicos entre si, os europeus e os muçulmanos, durante a Primeira Cruzada (1096–1099).
Com base nos métodos da pesquisa qualitativa e da História Comparada em contraposições e articulações textuais, intenta-se criar uma consonância entre o saber bibliográfico dos historiadores W. B. Bartlett e Thomas Asbridge com o jurista Hugo Grotius e demais pensadores da Guerra Justa. Para tanto, será válido detalhar o seu contexto sociopolítico, o Concílio de Clermont, convocado pelo Papa Urbano II, um exemplo de como a sociedade medieval se constitui como uma corporação. Dessa forma, a partir de um olhar científico, epistemológico e hermenêutico das relações jurídicas medievais, sabe-se que os conhecimentos jurídicos, científicos e espirituais estavam atrelados entre si, conservando um caráter canônico e militarizado. Dessa forma, foram investigados diversos aspectos militares da Cruzadas, as quais possuíam o objetivo de libertar Jerusalém do domínio turco, além de comparações com diversos autores já supracitados com outros da contemporaneidade, a exemplo de Sylvain Gouguenheim.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2023.9951
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