Mentalidade e Ciclos de Transformação da Ordem Internacional 10.5102/uri.v12i2.3200

Raphael Spode

Resumo


Esse artigo procura suscitar o entendimento de que os comportamentos sociais, os juízos e os interesses formulados no sistema internacional derivam de uma percepção sobre a realidade. A questão fundamental é entender que tais percepções estão associadas a certos sentimentos e que em algum momento ambos servirão de base para julgamentos e ações políticas, ou melhor, servirão de impulso para a criatividade, a impotência ou o desencantamento político, marcando, desse modo, ciclos de transformação ou estagnação social. O texto está dividido em quatro partes. A introdução e a segunda parte buscam problematizar a teoria das relações internacionais com o propósito de construir o cenário ontológico das mentalidades. A terceira parte oferece dinamicidade à argumentação e aponta para as principais forças constitutivas das mentalidades: vontade e sofrimento. Por fim, as considerações finais indicam que os ciclos de transformação da ordem internacional dependem de uma revolução da mente. Em parte, essa revolução diz respeito ao modo como configuramos a nossa relação com o mundo. O ponto é que essa transformação dependerá apenas dos indivíduos e de sua mentalidade.

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DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v12i2.3200

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ISSN 1807-2135 (impresso) - ISSN 1982-0720 (on-line) - e-mail: universitas.rel@uniceub.br

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