As regras dos jogos participativos: para um paradigma da complexidade

Roberto Falanga

Resumo


Ao longo das últimas décadas, o sistema social, económico e político têm dado grande enfase ao âmbito de reflexão científica referido ao paradigma da “escolha racional”. Esse paradigma postula a capacidade do individuo formular escolhas e decisões a partir da análise racional das alternatívas a disposição. É no alvo do debate sobre os fenómenos decorrentes de concepções reduzidas da democracia representativa e sobre a insuficiência do paradigma da escolha racional como acto isolado do indivíduo no panorama político que a participação da sociedade civil na construção das politicas públicas se torna um dispositivo conceptual e metodológico único para olhar a novas maneiras de juntar escolhas e decisões públicas. Objectivo deste paper é de abrir a uma complexa reflexão sobre a incomensurabilidade da escolha humana e, ao mesmo tempo, sobre a necessidade de princípios regulativos comuns para os processos participativos propondo, no fim, quatro eixos de analíse para futuros debates.

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DOI: https://doi.org/10.5102/univhum.v11i2.2999

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ISSN 1984-9419 (impresso) - ISSN 2175-7488 (on-line)

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