Estudos da secularização do Brasil nas ciências sociais: entre a explicação sociológica e a compreensão de individualidades históricas - doi: 10.5102/univhum.v6i1.852

Gilson Ciarallo

Resumo


Levando em conta a compreensão do processo de secularização no Brasil, as reflexões dispostas neste artigo levantam questões teóricas e epistemológicas relativas à compreensão sociológica de especificidades históricas. Dois autores ocupam posição privilegiada nas interlocuções travadas: Max Weber e Paul Veyne. O primeiro é acessado com o intuito de ressaltar posturas e posicionamentos característicos do que seja a compreensão histórica do que é singular, isto é, daquilo que é próprio do tempo e do espaço a partir dos quais se busca a compreensão. Deve-se ao segundo a compreensão da impossibilidade da explicação de uma realidade sociocultural específica a partir dos quadros teóricos gerais característicos das ciências nomotéticas, coisa que a Sociologia em grande medida pretendeu e ainda pretende de maneira menos expressiva. Discute-se, neste trabalho, a necessidade de romper com tentativas de compreender realidades socioculturais a partir de teorias gerais que se impõem como vias necessárias para a explicação sociológica. Tal discussão torna-se significativa, considerando-se temas sobre os quais foram produzidos estudos teórico-conceituais no campo disciplinar das ciências sociais. A secularização é um desses temas.

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DOI: https://doi.org/10.5102/univhum.v6i1.852

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ISSN 1984-9419 (impresso) - ISSN 2175-7488 (on-line)

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