A ONU e as intervenções armadas intra-estatais: o caso do Haiti - doi:10.5102/uri.v7i2.972

Alisson Reis do Nascimento

Resumo


Nunca foram realizadas no mundo tantas operações de manutenção da paz como a partir da década de 90. As atividades da ONU respaldadas na consolidação da paz e da segurança internacionais se intensificaram e ganharam maior importância com o fim da Guerra Fria e início de uma nova ordem mundial, agregado ao aumento das instabilidades político-sociais intra-estatais em diversas regiões do mundo. A extrema complexidade dos conflitos internos exigiu que o modelo clássico das operações de manutenção da paz fosse ampliado, abarcando atividades novas com vertente de ação não só militar, mas humanitária e política. Contudo, a ONU não é um órgão supranacional com legitimidade explícita para agir em assuntos da jurisdição interna de seus Estados membros, sendo limitada pela soberania desses Estados, que nem sempre possuem interesses comuns em uma ação coletiva.

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DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v7i2.972

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ISSN 1807-2135 (impresso) - ISSN 1982-0720 (on-line) - e-mail: universitas.rel@uniceub.br

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